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A diretora da SBH, Frida Plavnik, disse hoje (14) à Agência Brasil que a atualização estatística da AHA indica que a mortalidade por doença hipertensiva aumentou na avaliação global, apesar de ter havido no período pesquisado uma redução de 30,8% na mortalidade cardiovascular.
De acordo com a médica, o estudo destaca a necessidade de aumentar a prevenção à doença hipertensiva. “Controlar a pressão, fazer o diagnóstico precoce e orientar o paciente são cada vez mais importantes”. Segundo ele, o ranking de mortalidade por hipertensão é liderado pela Rússia, com 1.639 mortes entre 100 mil pessoas. Em seguida, vêm a Ucrânia, com 1.521 mortes, e a Romênia, com 969. O Brasil ocupa a sexta posição, com 552 mortes a cada 100 mil pessoas.
A revisão dos estudos no Brasil mostra que a hipertensão arterial atinge 30% da população adulta do país. “Ou seja, um em cada três brasileiros tem pressão alta”, afirmou a especialista.
Frida disse que a taxa de controle da pressão alta no Brasil é muito baixa. Ela varia entre 10% e 20%. “Significa que as pessoas, apesar de teoricamente se tratando, estão sob maior risco de complicações, porque 80% não estão adequadas.”
Sobre o controle da doença, a prioridade da SBH é conscientizar um número próximo de 100% dos hipertensos. Nos Estados Unidos e Canadá, o controle já alcançou níveis em torno de 50% a 60%. “No Brasil, a gente tem de ter um grande trabalho de instrução e de educação do paciente sobre a importância de tratar e continuar tratando a doença”, acrescentou a médica.
Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão arterial responde por 9,4 milhões de mortes no mundo. A expectativa é que, em 2015,o mundo terá 1,6 bilhão de pacientes hipertensos.
Para Frida Plavnik, isso ocorrerá porque a doença é predominante nas pessoas acima dos 60 anos. “Se considerarmos que a população mundial está envelhecendo, haverá um incremento de hipertensos”.
O estudo da AHA informou, ainda, que a doença arterial coronariana é a principal causa de morte em todo o mundo, com 17,3 milhões por ano, com perspectiva de atingir mais de 23,6 milhões em 2030.
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