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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Brasil tem crise abastecimento de Benzetacil nos setores público e privado

Foto: Reprodução/ TV Morena
O Brasil passa por uma crise de abastecimento da penicilina benzatina, conhecida comercialmente como Benzetacil. O antibiótico é usado para tratar sífilis e outras infecções e está em falta tanto no setor público quanto no privado, de acordo com o G1.

O médico sanitarista Artur Kalichman, do Programa Estadual DST/Aids do Estado de São Paulo, explicou que a dificuldade de encontrar a penicilina ainda não é aguda, mas pode piorar. Por meio de nota, o Ministério da Saúde esclareceu que os laboratórios produtores do Benzetacil têm alegado dificuldades na produção devido à "escassez mundial no suprimento de matéria-prima"

Atualmente existem no Brasil quatro empresas com registro válido para produzir a penicilina benzatina, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): a Eurofarma, a FUndação para o Remédio Popular (Furp), o Laboratório Teuto Brasileiro S/A e a Novafarma Indústria Farmacêutica LTDA. A Eurofarma afirma que há cerca de dois anos a empresa "se deparou com a escassez de matéria-prima para a produção da penicilina benzatina no mercado mundial"
O laboratório diz ainda que o Brasil é dependente de fornecedores internacionais porque o país não é um polo de química fina. O laboratório Teuto, que produz a substância com o nome Bepeben, afirmou que a produção e distribuição da droga para o segmento hospitalar segue "dentro da normalidade".

Para o Ministério da Saúde, a expectativa é que a situação se normalize ainda este mês. O problema já foi mencionado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2005. Na época, a entidade apontou problemas "tanto em relação à disponibilidade quanto em relação à quantidade de penicilina benzatinaao redor do mundo". "Em muitos países, essa medicação é escassa, e frequentemente está indisponível por períodos prolongados. Ainda mais preocupante, a qualidade da medicação é altamente variável", dizia o documento. Em 2013, a Federação Mundial do Coração também chamou a atenção para o problema, ao afirmar que "o fornecimento global dessa droga tem sido inconsistente".

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