CASA DOS CICLISTAS

MARMORARIA GRANFORTH

Museu Rural Auta Pinheiro Bezerra

SÓ PIZZAS MINI

CURTA NO FACEBOOK!




sábado, 23 de fevereiro de 2013

PIRÂMIDE TELEXFREE: Dinheiro fácil na internet na mira da polícia


Ator de Tropa de Elite ostenta ganhos

Uma empresa que atrai cada vez mais pessoas interessadas em ganhar dinheiro de forma fácil e rápida, na internet, sem sair de casa, está na mira da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual. A hipótese é a prática do golpe da pirâmide financeira.

A suspeita paira sobre a Telexfree, empresa americana que tem sua sede brasileira localizada no Espírito Santo, e que é a grande promessa do momento, com relatos na web de pessoas que conseguiram lucrar até R$ 3 milhões em menos de um ano. A firma também é investigada em pelo menos outros três Estados – Acre, Mato Grosso e Pernambuco.

O problema está na forma como o grupo atua. Para entrar no negócio é preciso fazer depósito financeiro, recrutar novos seguidores e postar anúncios diariamente na internet. A fórmula para ganhar dinheiro? Convencer mais pessoas a fazer o mesmo.

Esse mesmo mecanismo já vem sendo questionado em outros Estados, por prejuízo causado a participantes de empresas como Mister Colibri e Multiclick.

A Telexfree afirma que a principal fonte de receita está na venda de serviço de telefonia via internet, chamada VoIP (voz sobre IP). Para isso, recruta “divulgadores” que publicam anúncios do produto em redes sociais e sites de classificados, e são remunerados por essa tarefa.

No entanto, os próprios divulgadores, em suas páginas, entregam uma incoerência do negócio, ao se concentrarem muito mais na conquista de novos membros – mais vantajosa financeiramente para eles – do que na propaganda do serviço de telefonia pelo computador. Com isso, predominam anúncios de recrutamento em detrimento da propaganda do VoIP, anunciado pela empresa como seu “carro chefe”.

Para a Telexfree, seu negócio é uma “nova forma de fazer publicidade”, já que seus 682 mil divulgadores no mundo – 90% deles no Brasil - colocam diariamente cerca de 2,3 milhões de anúncios da empresa na internet. Mas a “inovação” é vista com desconfiança pela polícia e analisada pelos promotores do Ministério Público.

A delegada Gracimeiri Gaviorno, da Delegacia de Defraudações e Falsificações (Defa), conduz a investigação sobre a empresa. Para ela, há indícios de que o modelo seja semelhante ao golpe da pirâmide financeira, que já levou várias pessoas à prisão, porque quando não há novas adesões, o esquema não se sustenta e os que estão embaixo ficam no prejuízo.

via oparalelo
Fonte: A Gazeta 

Nenhum comentário: