Deu na Veja
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pretende cortar o benefício de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos estudantes que conseguirem gratuidade, mas faltarem nos dias de aplicação das provas e não justificarem a ausência.
Os estudantes não seriam obrigados a pagar pela prova que não realizaram.
Contudo, teriam que arcar com o valor da inscrição caso tentem se inscrever novamente.
Pelo regras do exame, alunos que concluíram o ensino médio em escolas públicas ou que comprovarem baixa renda estão isentos da taxa de 35 reais.
Na última avaliação, cerca de 70% dos 5,7 milhões de inscritos não pagaram pela prova.
Em 2012, no entanto, a avaliação registrou um índice de abstenção de 27,9%, muito superior ao de vestibulares tradicionais, em que a taxa não costuma passar de 9%.
Os cerca de 1,6 milhão de faltosos acarretaram um prejuízo de 90,4 milhões de reais aos cofres públicos.
Mercadante afirmou estar peocupado com os gastos da realização do Enem, que chegaram a 262 milhões de reais.
"Se conseguirmos diminuir a abstenção, vou reduzir o custo, reduzir a tarifa para aqueles que pagam e as despesas para o serviço público", disse.
"A ideia é sempre estimular o Enem, mas quem se inscreve e tem o benefício de fazer uma prova gratuita tme que ter responsabilidade", acrescentou.
Uma das ideias estudadas pelo MEC é dar um prazo para os alunos justificarem a falta, antes que o benefício seja cortado.
Fonte: www.fatorrrh.co.br
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