
É justamente para melhorar o desempenho dos estudantes na disciplina,
que muitas escolas têm investido na robótica desde a Educação Infantil
até o Ensino Médio, como alternativa de despertar mais interesse das
crianças pelos cálculos. Através de situações lúdicas usando a
tecnologia, os estudantes constroem e programam robôs de todos os tipos e
formas e aplicam ali várias ciências da grade curricular.
“A matemática é uma disciplina cujo aprendizado é bem dependente da
escola. Se não aprendeu na escola, difícil aprender na vida. Ao
contrário da leitura e da interpretação de texto, por exemplo, cuja
prática ajuda a desenvolver o entendimento”, explica Alexandre Amaral,
físico e professor de matemática da escola Robô Ciência.
Somente em Natal, a escola especializada tem parceria com 30
instituições de ensino privadas, que já inseriram a robótica nas
atividades pedagógicas.
De acordo com ele, além de motivar o aprendizado de uma geração tão
acostumada a lidar com tecnologias, a robótica faz o aluno compreender o
real significado dos resultados de maneira moderna. A maior preocupação
é que o estudante entenda as peças que vai usar e os elementos com os
quais está trabalhando.
“A ideia básica é levar ferramentas da ciência e da tecnologia para a
sala de aula para que a criança e o adolescente percebam o problema e
encontre soluções, seja o protagonista do seu conhecimento”, finaliza.
Fonte: G1/RN
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