Arrastão aconteceu nesta quinta (19) no terminal da Cidade da Esperança.
Motorista, Eliandro Alves conta que a polícia não foi chamada ao local.
Cerca de dez pessoas, entre cobradores, motoristas e passageiros, foram
alvos de um arrastão na madrugada desta quinta-feira (19) no terminal
de ônibus do bairro de Cidade da Esperança, na zona Oeste de Natal. De
acordo com as vítimas, os dois suspeitos estavam em uma carroça e
levaram celulares, joias e dinheiro. Segundo a Polícia Militar, mais de 850 ônibus já foram alvos de criminosos este ano.
Segundo Eliandro Alves, motorista de ônibus de uma das linhas que
cobrem o bairro, a ação aconteceu por volta das 5h. Ele disse que um dos
suspeitos desceu da carroça e anunciou o assalto. "Estávamos esperando o
despachante para abrir o terminal quando eles se aproximaram. Um desceu
da carroça e mostrou um volume embaixo da camisa quando anunciou o
assalto. Eles assaltaram os motoristas, cobradores e os passageiros que
aguardavam pelos ônibus", disse ele.
Ainda de acordo com Eliandro, pessoas que chegaram depois do arrastão no terminal relataram que os suspeitos estavam realizando assaltos em outras paradas de ônibus da região. "Um passageiro que chegou aqui disse que eles estavam assaltando desde o bairro de Cidade Nova. Onde eles encontravam pessoas faziam o assalto.
Insegurança é constante na região
Eliandro disse ainda que os motoristas e cobradores optaram por não
fazer chamar a polícia. De acordo com ele, é rara a presença de
policiais na região. O terminal fica na rua Cruzeiro do Sul, entre a
comunidade do Detran e um morro. "Não registramos a ocorrência porque a
polícia não vem. O terminal fica entre a comunidade do Detran, um morro e
bairro de Cidade Nova. A polícia não vem. É tão difícil aparecer um
carro de polícia por aqui que quando os motoristas vêm um tiram foto
para registrar".
O motorista acrescentou que os assaltos na região são comuns. "Sempre
tem alguém que já foi assaltado. Infelizmente é comum isso por aqui.
Fica complicado de trabalhar. Vemos gente que trabalha todo dia ser
assaltada aqui na região e sabemos que a polícia dificilmente atende
casos aqui. É difícil", lamentou.
Fonte: G1/RN
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