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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Polícia não descarta que rixa de torcidas motivou mortes em Natal


Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do RN vai acompanhar investigações.

Flávio Leandro e Ismael Aprígio foram mortos na sexta (15), após jogo.

Do G1 RN
Delegados falaram sobre mortes de torcedores em Natal (Foto: Felipe Gibson/G1) 
Delegados falaram sobre mortes de torcedores em Natal (Foto: Felipe Gibson/G1)

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte não descarta a possibilidade de que rixa entre torcidas organizadas do ABC e do América tenham motivado as mortes de dois jovens na sexta-feira (15), em Natal. Na tarde desta terça (19), o diretor de Policiamento da Grande Natal (DPGran), Odilon Teodósio, e a titular da 10ª Delegacia de Polícia, Alzira Veiga, concederam entrevista coletiva para falar sobre os casos. Até o momento, não há pistas sobre os assassinos de Flávio Augusto da Costa Leandro, de 17 anos, e de Ismael Aprígio Teixeira, 18.
"Ainda temos muito pouco sobre esses dois assassinatos. Por isso, não podemos descartar a hipótese da rivalidade entre torcidas organizadas do ABC e do América. Por enquanto, o que podemos garantir é que vamos tentar elucidar o quanto antes essas duas mortes", falou o diretor de Policiamento da Grande Natal (DPGran), Odilon Teodósio.
Flávio e Ismael foram mortos na noite da última sexta-feira (15), quando retornavam para casa. Segundo a Polícia Militar, os dois vestiam camisas de torcidas organizadas do ABC. Os jovens foram atingidos em bairros distintos da cidade. Flávio Augusto da Costa Leandro, de 17 anos, morreu após ser baleado em Neópolis, na zona Sul. Ismael Aprígio Teixeira, de 18, foi atingido no loteamento José Sarney, na zona Norte. Os dois ainda foram socorridos com vida ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos.

Contrariando a versão da PM, a delegada Alzira Veiga, que investiga a morte de Flávio Augusto, afirmou que o adolescente não utilizava camisa do ABC no momento dos tiros. "De acordo com os depoimentos que ouvimos, a vítima estava de camisa branca e bermuda. Um outro amigo dele usava uma camisa do Atlético Mineiro. O irmão de Flávio era o único que vestia uma calça do ABC", diz a titular da 10ª DP.

O amigo e o irmão de Flávio também foram baleados. O primeiro levou um tiro nos glúteos e ainda passará por uma cirurgia. O segundo foi atingido de raspão no calcanhar e passa bem. Ambos ainda serão ouvidos pela delegada Alzira Veiga. "A informação é que todos eram meninos de bem. Estavam atravessando a passarela para ir para casa quando aconteceu", encerra.
Odilon Teodósio também antecipou que o Núcleo de Inteligência da Polícia Civil irá acompanhar as investigações. "O delegado Lenivaldo Pimentel irá subsidiar os trabalhos das equipes dos 10º e 12º Distritos Policiais. É o que podemos adiantar mais nada", falou.
Em entrevista ao G1, o pai de Flávio disse não acreditar que a polícia fosse capaz de prender os criminosos que tiraram a vida do filho dele. "Gostaria muito que esse crime não ficasse impune, que quem fez isso pagasse por ter destruído a minha família. Mas acho difícil isso acontecer. Eu só acredito na justiça de Deus", falou João Evangelista.
Para o padre Alcimário Pereira, da Paróquia de Santa Rita de Cássia dos Impossíveis, onde Flávio participava da pastoral do acolhimento, o jovem "era um anjo de Deus. Um menino muito bom".
Os crimes
Flávio e Ismael foram mortos na noite da última sexta-feira (15), quando retornavam para casa. Os dois vestiam camisas de torcidas organizadas do ABC.
De acordo com a Polícia Militar, Flávio foi atingido por tiros quando caminhava pela marginal da BR-101, próximo ao viaduto de Ponta Negra, acompanhado do irmão de 19 anos e um amigo não identificado quando um carro preto se aproximou e começou a disparar contra eles. Os três foram atingidos e socorridos ao pronto-socorro Clóvis Sarinho, mas Flávio Augusto não resistiu. O carro de onde partiram os disparos não foi identificado.
O segundo crime aconteceu no loteamento José Sarney, na zona Norte. De acordo com a PM, quatro jovens que também voltavam do jogo do ABC e também vestiam camisetas do time, foram surpreendidos por disparos de arma de fogo na avenida Apucarana. Todos foram levados para o Hospital Santa Catarina, mas Ismael Aprígio Teixeira não resistiu e morreu ao dar entrada na unidade hospitalar.

Fonte: G1/RN

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