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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em vídeo, empresário detalha superfaturamentos em shows no RN

Rogério Júnior admite que emitia notas acima do valor pago por Prefeituras.
Segundo ele, valores superfaturados eram devolvidos a agentes públicos.
 
   O empresário Rogério Medeiros Cabral Júnior, preso na terça-feira (9) na operação Máscara Negra, detalhou ao Ministério Público como funcionava o suposto esquema de superfaturamento na contratação de shows artísticos. Em depoimento ao promotor público Maranto Filgueira Rodrigues às 7h11 do dia da operação, ele admitiu que emitiu notas fiscais acima do preço pago pela Prefeitura de Guamaré no carnaval de 2012. O G1 teve acesso ao vídeo do depoimento.


Veja aqui o VÍDEO 

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O Fantástico deste domingo (14) exibiu trechos da confissão de Rogério Júnior. O vídeo completo tem quase 50 minutos. O G1 editou o conteúdo porque o empresário cita nomes de funcionários da Prefeitura de Guamaré e a reportagem ainda não conseguiu falar com essas pessoas ou com seus representantes legais.

"Eu ganhei o que honestamente que me faz de direito. Eu até errei por ter sido conivente com a situação, mas esse dinheiro não era meu. Vamos supor um exemplo de uma nota emitido de R$ 140 mil e que eu tenha comprado a banda por R$ 70 mil e que eu tenha vendido à Prefeitura por R$ 80 mil. Eu pegava o dinheiro, tirava os R$ 80 mil - R$ 70 mil da banda e R$ 10 mil meu - e devolvia o restante", relatou Rogério Júnior.

O empresário foi solto dois dias após ser preso. O alvará de soltura foi expedido pela juíza de Macau, Cristiany Vasconcelos, acatando pedido do advogado Flaviano Gama, que defende o empresário no processo. Rogério Júnior intermediou nove shows para o carnaval 2012 em Guamaré, cidade a 165 quilômetros de Natal.

Na terça, em entrevista ao G1, Flaviano Gama explicou os motivos dos altos preços cobrados por Rogério Júnior. “Os valores cobrados pelas bandas são sazonais. No carnaval é tudo mais caro. A promotora [Patrícia Antunes] disse que pesquisou os valores no mesmo período, e estes foram mais baixos do que os cobrados pelo meu cliente. Mas isso não é possível, uma vez que ela não pesquisou a mesma banda”, justificou o advogado.

Segundo o Ministério Público do Rio Grande do Norte, “Guamaré investiu R$ 2,5 milhões no carnaval 2012, o que representa 71,5% da receita do FPM, até o mês de julho (R$ 3,5 milhões). Ou ainda, 95,4% dos royalties recebidos no mês de fevereiro de 2012 (R$ 2,6 milhões). Foram contratadas 17 bandas".
 



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