Me sentiria feliz em ser possuidora e propagadora de boas notícias. Porque os tempos e o momento que o museu vive demanda felicidade e um coração grato. São dezenas de visitas de famílias de diversas localidades do RN e de estados vizinhos, e nem bem o mês começou já recebemos quase uma dezena de grupos de turistas. Sinto que minha doação a cultura encontra respaldo e amplidão no coração e na admiração do povo, quer seja os viajantes, quer seja boa parcela da população.
Mas, me sentiria completa e com o coração em paz se ao menos sentisse que algo está sendo feito – a mais que o trivial – para que o caminho entre Santa Cruz e o segundo ponto turístico mais visitado da cidade que é o Museu, recebesse olhares de carinho, atenção e consideração.
Ontem, como estopim do que venho pregando há muito tempo, pela qualidade da estrada e do trabalho feito aos poucos, um ônibus de turista quebrou justamente no lugar onde pedi que houvesse mais atenção. Uma cobrança que venho fazendo ano após ano e que nada de concreto para resolução deste problema foi feito. É ruim para a imagem do Museu, mas respinga também na imagem do turismo como um todo.
Porque turismo é a arte do coletivo. Não é só sobre o meu quintal, é sobre explorar os diversos mundos e, de mãos dadas, aproveitar a seiva benta do que cada um pode servir e oferecer.
CLEUDIA BEZERRA PACHECO
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