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terça-feira, 8 de março de 2022

AUTA, MULHER NORDESTINA



Não faz muito tempo que as mulheres lutavam para ter os seus direitos básicos respeitados. Ao longo do tempo, lutar e impor a nossa voz serviu para transmutar sangue em glória. Mulheres que muitas vezes não são lembradas nos livros de história dos anos fundamentais escolares ou que não recebem homenagens constante. No entanto, são fundamentais na execução do direito de podermos nos comunicar e ter mulheres em cargos de poder. Mulheres que, ao seu modo, ao seu estilo de vida, sem se importar a condição, transformaram uma geração, uma sociedade. Eram donas de casa, beatas, professoras, agricultoras, por vezes analfabetas, mas que traziam no peito e na mente a sabedoria para o discernimento do que é certo, do que é justo, do que é honesto e afastando sua família do que não é bom.

Que alegria poder dizer e conversar com vocês, no dia das mulheres, sobre o maior exemplo de retidão, fé, chefia de família e, principalmente, de administradora que eu pude ter: Minha mãe Auta Pinheiro Bezerra. Mamãe foi uma mulher à léguas de distância do seu tempo. Suas lutas em prol de Boa Hora, da igreja de Santa Rita, do alto do cruzeiro e, sem deixar de mencionar, o acolhimento a quem mais precisa, forjaram o melhor exemplo que eu e meus irmãos poderíamos ter.

Mamãe, em matéria, não está mais conosco. Já sua história permanece viva, pulsante e preservada quer seja nas paredes de Boa Hora, quer seja no coração de quem a conheceu.

Em nome de Mamãe, saúdo todas as mulheres em seu dia especial e desejo que tenhamos mais 365 dias de conquistas de direitos e mais ocupação de espaços.

CLEUDIA BEZERRA PACHECO






OITICICAS CENTENÁRIAS DO SERTÃO DE SANTA CRUZ, RIO GRANDE DO NORTE

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