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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Isolamento salva



Embora se diga o contrário, ao arrepio de tudo o que viveu o mundo nesses últimos três meses, o isolamento social salvou vidas e, em alguns países, possibilita agora o retorno às atividades produtivas.

Em outras palavras, ajudou a saúde e a economia.

Mas, no Brasil, a falsa “aversão” da economia à saúde nos renderá os mesmos problemas vividos por outras nações, com o agravante do atraso que nos proporcionará na corrida mundial pelo retorno a um chamado “novo normal”.

E este prejuízo, infelizmente, já está precificado: uma queda que pode variar de 6,5% a 8% da economia. Algo assim não se via há um século. E, se levarmos em consideração os 90 dias em que concretizou os estragos, nunca se viu em tempo nenhum.

A ideia de que outros países mais desenvolvidos foram igualmente atingidos, embora verdadeira, tem um ingrediente indigesto para o Brasil, cuja economia atrelada ao modelo de gastos estatais desmedidos e uma forte informalidade, indica uma recuperação mais lenta que os demais.

A reação internacional, que não está nas ruas de milhares de cidades brasileiras, já apareceu na Bolsa de Valores, graças à recuperação internacional diante da pandemia. Se é uma bolha especulativa ou uma retomada efetiva, o fato é que ela já começou e desafia nosso poder de reação.

É neste momento, graças à condução do governo na pandemia do novo coronavírus, que o Brasil fica vulnerável a uma série de questões, entre elas, a nossa péssima gestão ambiental e as palavras irrepetíveis do ministro do Meio Ambiente, de aproveitar a tragédia para “passar a boiada”.

Com um mercado cada dia mais assentado em pressupostos ambientais, prontos a disparar medidas protecionistas em forma de barreiras comerciais, é preciso entender que cada ação interna hostil a esses pressupostos terá consequências.

Há também a negação ao isolamento social e o mergulho para o alto dos casos e óbitos, tendo a região Nordeste como a bola da vez.






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