Em um estudo, médicos sugeriram que o consumo excessivo de refrigerante de cola pode causar problemas musculares. Evidências sugerem que a bebida pode levar à Hipocaliemia, quando os níveis de potássio no sangue são reduzidos, afetando funções musculares vitais. Os sintomas variam entre fraqueza leve e paralisia, segundo informações da Science Daily.
De acordo com Dr. Moses Elisaf, do Departamento de Medicina Interna da Universidade de Ioannina, na Grécia, “estamos consumindo mais refrigerante do que nunca e uma série de problemas de saúde já foram identificados, incluindo os que envolvem os dentes, desmineralização óssea e desenvolvimento de síndrome metabólica e diabetes”.
“Evidências crescentes sugerem que o consumo excessivo de cola pode também levar à Hipocaliemia, em que os níveis de potássio no sangue caem, causando um efeito adverso sobre as funções vitais dos músculos”, disse. Em uma revisão realizada por ele e seus colegas, foi observado que os sintomas podem variar entre fraqueza leve e paralisia profunda. Os pacientes analisados conseguiram uma recuperação completa depois que interromperam o consumo da bebida e receberam doses de potássio oral ou intravenosa.
Entre os pacientes analisados estavam duas mulheres grávidas que foram admitidas com baixos níveis de potássio. A primeira, de 21 anos, estava consumindo até três litros de refrigerante de cola por dia e se queixava de fadiga, perda de apetite e crises de vômito persistentes. Um eletrocardiograma revelou que ela tinha bloqueio cardíaco e exames de sangue mostraram baixos níveis de potássio. A segunda, por outro lado, estava sofrendo de fraqueza muscular crescente em razão dos sete litros de refrigerante de cola que consumiu diariamente há 10 meses.
Ao que tudo indica, a Hipocaliemia pode ser causada pelo consumo excessivo de três dos ingredientes mais comuns presentes nas bebidas à base de cola: glicose, frutose e cafeína. No entanto, conforme lembrado pelo Dr. Elisaf, o papel individual de cada um destes ingredientes no desenvolvimento da doença induzida por cola não foi determinado e pode variar entre pessoas. “Na maioria dos casos que analisamos, a intoxicação por cafeína foi considerada desempenhar um papel importante”, disse. Isso, segundo ele, foi confirmado a partir de estudos de casos que se concentraram em outros produtos que também possuíam o aditivo, mas nenhuma dose de glicose ou frutose.
Os autores argumentaram que, em uma era em que o tamanho das porções está se tornando maior, o consumo excessivo de certos produtos à base de cola tem implicações reais na saúde pública. Embora os pacientes analisados tenham se recuperado, em casos crônicos a doença induzida pelo ingrediente pode torna-los mais susceptíveis a complicações potencialmente fatais, como Arritmia Cardíaca.
“Bebidas de cola precisam ser adicionadas à lista de verificações médicas de drogas e substâncias que podem causar Hipocaliemia”, disse o Dr. Clifford Packer, de Louis Stokes Cleveland VA Medical Center, em Ohio, EUA, que não esteve envolvido no estudo. “E a indústria de refrigerantes deve promover o uso seguro e moderado de seus produtos para todas as faixas etárias, reduzindo os tamanhos das porções e prestando mais atenção ao debate crescente sobre bebidas saudáveis”.
O estudo em questão foi publicado em 2009 pela revista International Journal of Clinical Practice.
De acordo com Dr. Moses Elisaf, do Departamento de Medicina Interna da Universidade de Ioannina, na Grécia, “estamos consumindo mais refrigerante do que nunca e uma série de problemas de saúde já foram identificados, incluindo os que envolvem os dentes, desmineralização óssea e desenvolvimento de síndrome metabólica e diabetes”.
“Evidências crescentes sugerem que o consumo excessivo de cola pode também levar à Hipocaliemia, em que os níveis de potássio no sangue caem, causando um efeito adverso sobre as funções vitais dos músculos”, disse. Em uma revisão realizada por ele e seus colegas, foi observado que os sintomas podem variar entre fraqueza leve e paralisia profunda. Os pacientes analisados conseguiram uma recuperação completa depois que interromperam o consumo da bebida e receberam doses de potássio oral ou intravenosa.
Entre os pacientes analisados estavam duas mulheres grávidas que foram admitidas com baixos níveis de potássio. A primeira, de 21 anos, estava consumindo até três litros de refrigerante de cola por dia e se queixava de fadiga, perda de apetite e crises de vômito persistentes. Um eletrocardiograma revelou que ela tinha bloqueio cardíaco e exames de sangue mostraram baixos níveis de potássio. A segunda, por outro lado, estava sofrendo de fraqueza muscular crescente em razão dos sete litros de refrigerante de cola que consumiu diariamente há 10 meses.
Ao que tudo indica, a Hipocaliemia pode ser causada pelo consumo excessivo de três dos ingredientes mais comuns presentes nas bebidas à base de cola: glicose, frutose e cafeína. No entanto, conforme lembrado pelo Dr. Elisaf, o papel individual de cada um destes ingredientes no desenvolvimento da doença induzida por cola não foi determinado e pode variar entre pessoas. “Na maioria dos casos que analisamos, a intoxicação por cafeína foi considerada desempenhar um papel importante”, disse. Isso, segundo ele, foi confirmado a partir de estudos de casos que se concentraram em outros produtos que também possuíam o aditivo, mas nenhuma dose de glicose ou frutose.
Os autores argumentaram que, em uma era em que o tamanho das porções está se tornando maior, o consumo excessivo de certos produtos à base de cola tem implicações reais na saúde pública. Embora os pacientes analisados tenham se recuperado, em casos crônicos a doença induzida pelo ingrediente pode torna-los mais susceptíveis a complicações potencialmente fatais, como Arritmia Cardíaca.
“Bebidas de cola precisam ser adicionadas à lista de verificações médicas de drogas e substâncias que podem causar Hipocaliemia”, disse o Dr. Clifford Packer, de Louis Stokes Cleveland VA Medical Center, em Ohio, EUA, que não esteve envolvido no estudo. “E a indústria de refrigerantes deve promover o uso seguro e moderado de seus produtos para todas as faixas etárias, reduzindo os tamanhos das porções e prestando mais atenção ao debate crescente sobre bebidas saudáveis”.
O estudo em questão foi publicado em 2009 pela revista International Journal of Clinical Practice.
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