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sexta-feira, 25 de março de 2016

Preço do peixe tem alta e o quilo chega a custar até R$ 30,00

O peixe estava mais caro e mais difícil de ser encontrado em Natal, às vésperas da Sexta-feira Santa. É o que relatam consumidores do Canto do Mangue, tradicional ponto em que o produto é comercializado na capital potiguar. O empresário Sérgio Guerreiro, de 57 anos, por exemplo, disse que costuma comprar no local por questão de tradição, mas encontrou dificuldades esse ano.
 
“Eu aprendi com meu pai a frequentar esse lugar. Como peixe cerca de cinco vezes ao mês, não só na páscoa, e percebi que o preço vinha até se mantendo constante, mas nessa época eles sempre sobem. Eu estava procurando ‘agulhão branco’ e não encontrei no Mercado do Peixe. Sorte que nessa época o pessoal monta essas tendas do lado de fora. E não gosto de comprar em supermercado, geralmente o peixe é muito congelado”, contou. 
 
Segundo o vendedor Heberton Soares Barbosa, de 24 anos, a oferta de peixe “caiu muito” e isso faz com que o preço aumente. “Falta peixe! Esse ano está muito fraco. Ano passado, aparecia caminhão [de fornecedores] direto com peixe aqui, logo cedo. Esse ano está difícil”, relatou. O ‘guaiuba’, que antes era vendido a R$ 27, hoje custa R$ 30, exemplificou o vendedor. Heberton mora próximo ao local, no bairro de Santos Reis, e trabalha com o produto desde os 13 anos de idade. Ele conta que “na quarta-feira é o melhor dia, porque tem a feira e o movimento aumenta bastante. Meu peixe de hoje já acabou. Estou esperando o fornecedor aparecer para ver se vendo mais”, contou.

Estimativas do setor de pescado apontam que o peixe está cerca de 12% mais caro, na comparação com o preço praticado durante a páscoa de 2015. No Canto do Mangue, o valor médio de um dos peixes mais procurados pelos consumidores, o ‘cioba’, é de R$ 25 o quilo. ‘Meca’ e ‘dourado’ estã sendo comercializados ao mesmo preço e o ‘atum’ é encontrado a R$ 18. Já a ‘garoupa’ custa R$ 30. Segundo levantamento desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio (IPDC) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio RN), os natalenses devem gastar, em média, R$ 78 nas compras de páscoa deste ano. O estudo prevê ainda o setor de pescado potiguar também será movimentado durante a Semana Santa, já que, quase 79% dos natalenses irão consumir peixes e crustáceos no período, planejando um gasto médio de R$ 61,28, seguindo a tradição da Igreja católica de, na Sexta-feira Santa, não ser aconselhado o consumo de carne.
 
 
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