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quarta-feira, 30 de março de 2016

Brasil arranca empate do Paraguai, mas não tem o que comemorar

Brasil saiu atrás, levou 2 a 0 mas reagiu com gols de Ricardo Oliveira e Dani Alves
Ricardo Oliveira fez o primeiro do Brasil. A. C. EFE
O Brasil arrancou um empate dramático contra Paraguai, mas não tem muito o que comemorar. Apesar de ter saído perdendo por 2 a 0, ter igualado o placar em 2 a 2 e quase virado a partida no último lance do jogo, a seleção de Dunga terminou a sexta rodada das eliminatórias na sexta posição, com 9 pontos, fora da zona de classificação para a Copa do Mundo de 2018. Até setembro, quando enfrenta Equador e Colômbia, o Brasil viverá meses de apreensão, que só podem ser atenuados caso a equipe faça uma boa Copa América (leia-se conquiste o campeonato) em junho. O trabalho de Dunga, já contestado, deve ficar insustentável dependendo do que acontecer no torneio e na Olimpíada, em agosto. Ainda assim, o clima nos vestiários brasileiros depois do jogo era de total otimismo. O coordenador de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, preferiu ver a péssima posição do Brasil na tabela com otimismo: "o grande segredo é controlar essa situação. Estamos a quatro pontos do líder (Equador). Nosso próximo jogo é contra eles e se vencermos já estaremos em uma posição bem diferente".

Contra o Paraguai, porém, ficou claro que Dunga precisa mudar suas convicções. O Brasil começou jogando muito mal, e só não foi goleado (veja os vídeos dos lances no minuto a minuto abaixo) na primeira etapa porque Alisson fez defesas espetaculares. Perdido em campo, sem Neymar, o grande craque, a seleção sofreu para marcar os paraguaios, que saíram na frente aos 40 minutos do primeiro tempo. Lezcano recebeu na área, bateu mascado e conseguiu encobrir Alisson: 1 a 0.

No intervalo, Dunga fez uma alteração totalmente incomum para seus métodos. Tirou um volante, Fernandinho, e colocou o atacante Hulk. Só que logo aos 3 minutos, o que já estava ruim ficou pior. Roque Santa Cruz passou por três marcadores e tocou para Ortiz, que lançou Benítez no meio da zaga. O atacante ganhou de Dani Alves e bateu forte na saída de Alisson: 2 a 0. O resultado deixava o Brasil na sétima posição nas eliminatórias, muito longe dos líderes, e Dunga resolveu ousar como nunca havia feito. Tirou o último volante do time, Luiz Gustavo, e colocou o meia Lucas Lima. O jogador do Santos entrou muito bem na partida. Mudou o rumo do jogo. Primeiro, lançou Ricardo Oliveira, que furou e perdeu boa chance. Depois, tornou-se o cérebro da equipe, que empurrou o Paraguai para a defesa e fez o que deveria fazer sempre: buscar o gol a todo instante. Aos 33 minutos, quando tudo parecia perdido, Ricardo Oliveira aproveitou rebote de Villar após chute de Hulk e diminuiu: 2 a 1. Logo depois do gol, porém, foi substituído por Jonas e não quis cumprimentar Dunga. Ainda assim, o Brasil conseguiu empatar. Aos 46, quando só o Brasil atacava, Daniel Alves dominou na área e bateu de canhota, no canto de Villar: 2 a 2. Na sequência, no último lance do jogo, Alves bateu de fora da área, o goleiro paraguaio deu rebote e Filipe Luís empurrou a bola, que saiu por muito pouco.

Fim de jogo, Paraguai 2, Brasil 2, mesmo placar do jogo contra o Uruguai. A seleção somou apenas dois pontos em dois jogos e mostrou que tem muito trabalho pela frente para conseguir a classificação para a Copa do Mundo de 2018.




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