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sexta-feira, 25 de março de 2016

Anvisa vai recomendar que Dilma vete lei para liberação da fosfoetanolamina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai recomendar à presidente Dilma Rousseff o veto á fabricação, distribuição e o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como “pílula do câncer”. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado na terça-feira (22).

Desenvolvida pela Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos para o tratamento de tumor maligno, a substância é apontada como possível cura para diferentes tipos de câncer, mas não passou por esses testes em humanos e não tem eficácia comprovada, por isso não é considerada um remédio. Ela não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes ainda são desconhecidos.

O pesquisador de São Carlos Gilberto Chierice, que desenvolveu a fosfoetanolamina sintética na USP, avaliou a primeira parte dos testes feitos pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) como equivocada. “Eu não sabia como seria testado, mas após ver o modelo posso garantir que são testes equivocados. Nunca funcionaria em um teste in vitro, nem é comparativo”, disse em entrevista à EPTV.

O MCTI coordena, ao lado do Ministério da Saúde, uma iniciativa federal para pesquisar a substância, anunciada em outubro de 2015. Na ocasião, foi anunciado que o projeto teria um financiamento de R$ 10 milhões por parte do MCTI.
Na última sexta-feira (18), o MCTI divulgou os primeiros relatórios sobre as pesquisas. O objetivo desses testes iniciais foi verificar a composição do produto e testar a capacidade da substância de inibir tumores em testes in vitro, ou seja, feitos com células dentro do laboratório.
“A fosfoetanolamina não reage desse jeito, é evidente, claro e preciso que não iria funcionar. A substância não é um composto citotóxico, ou seja, ela não oferece toxicidade para a célula. Isso pareceu uma surpresa para todos que analisaram, mas para nós não, já sabíamos desde o começo, tem trabalhos publicados. Mas alguém achou por bem que o nosso trabalho não valia”, disse o pesquisador.
 
 
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