Depois de quatro anos de seca, o que se tem visto no interior do Rio Grande do Norte é um quadro de desolação. Percorrendo o interior do Estado, o que se encontra são carcaças de animais mortos nas margens das rodovias por falta de água e alimento, grandes reservatórios secos e cidades inteiras sendo abastecidas por carros-pipa.
Nas áreas rurais, a situação é ainda mais complicada, tendo em vista que, mesmo recebendo abastecimento dos carros-pipa, a dificuldade para manter os animais vivos é uma luta constante.
O último relatório divulgado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) e publicado pelo jornal De Fato revela que 40% dos reservatórios do Rio Grande do Norte estão secos ou em volume morto e, ainda, que a reserva de água do Estado está em 20% – o percentual corresponde à média dos níveis dos reservatórios que ainda oferecem água para o consumo humano.
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