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domingo, 14 de julho de 2013

Telexfree ajudou a aquecer comércio de carros de luxo em Natal/RN

Reportagem do Novo Jornal da última sexta-feira mostra que os ganhos obtidos pelos divulgadores da Telexfree ajudaram a impulsionar o comércio de carros de luxo em Natal. Do forma repentina, o número de vendas desses veículos cresceu 20%. Mas, com a decisão judicial que suspendeu os serviços da empresa, alguns compradores já estão correndo atrás de negociar os carros.

Veja parte da matéria:






 


A fábula da Cinderela foi reinventada pelos divulgadores da Telexfree, empresa de marketing multinível que conta com mais de 100 mil representantes só no Rio Grande do Norte. No auge dos lucros que ultrapassam R$ 50 milhões no estado, antes da suspensão das atividades da empresa há quase um mês, a Telexfree aqueceu o comércio de carros de luxo em Natal durante, pelo menos, dois meses. O pouco tempo, no entanto, deixou marcas. Tal qual a história da gata borralheira nos contos de fada, as carruagens têm virado abóbora nas últimas semanas. O carro é um símbolo da mudança no padrão de vida dos representantes da Telexfree. Os líderes de rede da empresa falam da importância do carro de luxo como status na sociedade durante as palestras que atraem divulgadores. Porém, com a seca de novas transações, a turma vem recorrendo novamente às concessionárias para amenizar o prejuízo com os investimentos feitos em meio ao boom dos ganhos rápidos.

Há quem venha tentando revender os veículos para as empresas, refinanciando-os ou até procurando trocar os carros de luxo por modelos bem mais baratos para conseguir algum dinheiro no retorno. O NOVO JORNAL ouviu casos de pessoas que trocaram até cinco vezes de carro num ano e agora precisam abrir mão do luxo para não perder dinheiro. Os proprietários de concessionárias dizem que entendem a situação, mas fazem o que podem. A maioria ficou assustada quando os primeiros representantes da Telexfree chegaram para comprar os carros com dinheiro em espécie. Na concessionária Le Mans, em Lagoa Nova, o gerente de vendas Walter Lima lembra que só não vendeu um porsche Boxter – R$ 350 mil – para um divulgador da empresa porque o veículo já estava comercializado com outro cliente de fora do estado.

Segundo ele, os representantes da Telexfree que contribuíram para o aumento de 20% nas vendas da concessionária chegaram se apresentando em nome da empresa tentando convencer os funcionários da loja a entrarem na rede. “Eles são agressivos nesse sentido. Queriam me convencer a entrar, mas não gosto dessas coisas, prefiro trabalhar. Um deles tentou comprar um Porsche Boxter aqui. Quando falei que já estava vendido, ele disse que dava R$ 300 mil em espécie. Você se assusta porque não é comum alguém ter esse dinheiro assim (em espécie). Não vendi porque realmente já estava comprado”, comentou.

Na concessionária Girassol, no bairro Mirassol, o proprietário da loja que pediu para não ser identificado contou que o que lhe chamou mais a atenção foi o aumento do padrão de vida de clientes novos que apareceram. Alguns, ele frisa, não sabiam sequer pronunciar de forma correta a marca dos carros. “Nem dizer o nome do carro que queriam algumas pessoas sabiam. Teve um cara que chegou aqui, deu um Corsa ano 2004 avaliado em R$ 15 mil e saiu da loja com um Toyota Sw4 que custava R$ 105 mil. Para pagar a diferença de R$ 90 mil, o cliente me pediu que fosse na casa dele porque o dinheiro, em espécie, estava lá. Fui, peguei as notas e contei lá mesmo”, afirmou.


Fonte: Novo jornal - Via: BG
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