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quinta-feira, 28 de julho de 2022

O MUSEU E O MÍTICO – A HISTÓRIA DA JANELA DE FRANCISCO

 



Dizem que as casas antigas guardam as memórias dos que aqui viveram. Além das memórias, asseguro aos caros leitores, que elas carregam as energias passadas de época à época. Eu ainda menina via mamãe por horas durante o crepúsculo de mãos coladas fazer suas preces em uma janela de nossa sala de jantar. A cabeça de uma criança não podia entender, em somatória total, o que aquilo significava. Tempos depois, mamãe me contou da existência de um menino, ele por nome Francisco, que viveu nas terras de Boa Hora no tempo de minha avó Benedita Leopoldina de Menezes. Morto por febre, o menino Francisco fora enterrado na baixa de um rio porque os antigos acreditavam que a correnteza das águas levaria embora as impurezas e as mazelas da doença que podiam se proliferar.

Mamãe nos ensinou a rezar por Francisco o menino de Boa Hora e mamãe também contava que tivera alcançado graças mediante as intercessões do menino. Tanto é que ela em seu livro, O Tempo como Testemunha, do qual ajudei na organização, uma parte muito forte é quando ela faz referência a janela e nos pede para não esquecer-se da janela e nem de rezar por Francisco.

Quando montei o Museu segui a intuição e a vontade dona Auta e comecei a divulgar a tal história do menino de Boa Hora enterrado onde hoje está fixado um cruzeiro. Se os existentes eram apenas os milagres de mamãe, agora são incontáveis pessoas que atestam a veracidade.

O que eu posso dizer? Milagres são assim, acontecem para quem tem fé e espanta até quem não tem. Já conhecia esta história?

Cleudia Bezerra Pacheco

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