
Em uma semana normal, a venda de gás em botijões na pequena venda de Avelino Fogaça de Lima, em um condomínio residencial em Brasília, chegava a 120 botijões. Desde o início do isolamento social preventivo ao novo coronavírus (covid-19), Avelino notou aumento significativo dos pedidos. Segundo ele, preocupados com a escassez do produto, os moradores da região passaram a estocá-lo.
“O problema é que passei a receber, em vez de 70 botijões a cada leva, apenas 20. Isso preocupou ainda mais os moradores, que acabaram reforçando ainda mais os estoques”, disse Fogaça à Agência Brasil. Ele comercializa gás há 25 anos. “Agora, o que chega na loja é imediatamente vendido”, acrescenta.
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, houve um aumento “surpreendente e inesperado” na procura por botijões de gás, da ordem de 25% nos últimos 10 dias de março, comparado ao mesmo período do ano passado.

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