Desde que começou sua operação no final de 2020, o Pix já ultrapassou a marca de 400 milhões de chaves cadastradas. Com a difusão, o método de pagamento instantâneo também passou a ser percebido por criminosos como um terreno fértil para aplicação de novos golpes.
Entre setembro de 2021 e março deste ano, o BC registrou três vazamentos de dados de usuários que utilizam o Pix. Apesar de envolver apenas informações cadastrais — como nome, CPF, telefone e instituição bancária —, 576.785 chaves foram expostas no total.
Em nota, o BC esclareceu que as informações não são sensíveis ou sigilosas. “Parte costuma ser compartilhada pelos usuários ao se fazer uma operação TED ou DOC, estão impressas nos cheques e podem constar nos comprovantes das transações.”
O perigo, contudo, está no que cibercriminosos têm feito com essas informações, dizem especialistas. Com dados cadastrais em mãos, é possível que cruzem com vazamentos anteriores e também identifiquem perfis pessoais de usuários em redes sociais — e, a partir daí, apliquem golpes phishing e de “engenharia social”. Jair Sampaio!
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