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quinta-feira, 5 de maio de 2016

Cientistas afirmam que, em breve, os oceanos não poderão suportar a vida marinha

Em resposta a crescente quantidade de carbono emitida pelos humanos na atmosfera, o clima continua mudando.

Dessa forma, conforme relatado pela AtmosNews, os oceanos, particularmente, estão sendo duramente atingidos pelo derretimento do Ártico, que acabam causando acidificação e aquecimento da temperatura na superfície da água. No entanto, essas não são as únicas dificuldades que a vida marinha precisa lidar. De acordo com um novo estudo publicado pela revista Global Biogeochemical Cycles, os oceanos estão perdendo oxigênio.

Como a maioria da vida marinha depende do oxigênio dissolvido nos oceanos, é preocupante que notáveis diferenças nas concentrações de gases em águas do mundo estejam sendo observadas. Dessa forma, a redução do oxigênio terá efeitos profundos na biodiversidade do oceano. Contudo, nem todas as regiões serão afetadas da mesma forma ou sob o mesmo período ou de tempo. 
 
De acordo com Matthew Long, do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), a perda de oxigênio do oceano é um dos sérios efeitos colaterais do aquecimento da atmosfera, e uma grave ameaça para a vida marinha. “Uma vez que as concentrações do oxigênio no oceano variam naturalmente de acordo com os ventos e temperatura na superfície, tem sido um desafio atribuir qualquer desoxigenação à mudança climática. Este novo estudo nos diz quando podemos esperar que os impactos das mudanças climáticas afetarão a variabilidade natural”, disse em um comunicado.

Quase todo o oxigênio encontrado nos oceanos do planeta tem origem na superfície, seja ele dissolvido diretamente na superfície das águas ou produzido por fitoplânctons, que contam com a ajuda de raios solares. A água fria é conhecida por conter mais oxigênio do que a água quente. Por isso, quando as temperaturas da superfície da água aumentam, a capacidade dos oceanos em manter esse oxigênio é seriamente prejudicada.
Conforme a água quente se expande, ela se torna menos densa do que a água fria. Isso significa que, é menos provável que se misture com águas mais profundas (e frias). Isto reduz a quantidade de circulação e impacta diretamente nos níveis de oxigênio encontrados nas profundezas do oceano. Em um estudo publicado no Proceedings of Royal Society B, cientistas relataram que o impacto das alterações climáticas no oceano profundo, já mostra que o ecossistema e a diversidade da vida marinha já estão sob ameaça.

Contudo, os autores do primeiro estudo relataram que a desoxigenação já é detectável em algumas partes do Oceano Pacífico, e eles acreditam que por volta de 2030 ou 2040 o problema já terá se espalhado. Logo, em 2100 a maioria das águas oceânicas do globo já terão sido afetadas. A preocupação agora é com a duração dos efeitos, que pode ser décadas. Dessa forma, mesmo que as emissões de carbono fiquem sob controle, as áreas já afetadas precisarão de uma maior atenção.
 
 
 

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