
Em seu projeto polêmico o deputado argumenta que a retirada da obrigatoriedade do voto feminino é o primeiro passo no sentido da depuração do processo eleitoral no Brasil. Seu próximo passo é a exclusão dos analfabetos e indígenas das eleições a partir de 2018.
Robinson Nunes argumenta que seu projeto não é machista pois concede a mulher a dimensão facultativa ao voto. “Não estou proibindo a mulher de votar. Apenas dando a ela a opção de no domingo de eleições escolher entre ir até a urna ou ficar com seus filhos”.
Na Comissão de Constituição e Justiça do Congresso o projeto tem simpatia da banca evangélica que evoca o livro de Coríntios no Novo Testamento para fundamentar a adesão a proposta. O deputado federal Isaias Martinho, do PR do Acre, lembra que para Deus “o silêncio da mulher é sagrado”.
Caso seja aprovado até março a lei já passaria a valer nas eleições de 2016.
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