Ednilto Neves
Marlon Feijó: “Ainda não chegou nada para a gente aqui”

A determinação da suspensão do concurso foi feita ontem pela Justiça Federal em Mossoró. O órgão acatou pedido do Ministério Público Federal do RN que ajuizou Ação Civil Pública e apontou diversas irregularidades na correção das provas. “De acordo com juiz da 10ª Vara da Justiça Federal, o concurso deve ser suspenso, pois há perigo de dano irreparável ou de difícil reparação, tendo em vista a iminência dos candidatos considerados aprovados serem investidos em seus respectivos cargos, conforme a programação de posse, prevista para o final de julho e início de agosto”, informou a assessoria, no site oficial do Ministério Público Federal.
Ainda de acordo com a Assessoria de Comunicação, a ação do Ministério Público Federal foi motivada por denúncias realizadas por candidatos que se sentiram prejudicados com o resultado final. “A partir disso, foram constatadas irregularidades como atribuir nota a candidato que não realizou prova, acordar com candidato por telefone a apresentação de títulos oito dias depois do término do prazo, além de reprovar candidatos na análise dos títulos, uma vez que a fase era somente classificatória. A peça afirma ainda que a correção permitiu que candidatos com pouquíssima experiência profissional fossem classificados à frente de concorrentes academicamente mais qualificados, portanto, perdendo qualquer sentido a exigência de títulos para determinar a classificação dos concorrentes. O fato teria prejudicado a classificação final dos participantes”, segue o texto publicado no site oficial da Procuradoria.
Até ontem à tarde, a Comissão Permanente de Processo Seletivo (CPPS) da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) ainda não havia se manifestado oficialmente sobre o pedido de anulação do concurso público. O presidente da Comissão, Marlon Carneiro Feijó, informou que a Ufersa só ia se manifestar quando tivesse uma decisão concreta sobre as denúncias. “Ainda não chegou nada para a gente aqui”, disse Marlon, acrescentando que teve conhecimento do caso através da imprensa.
O edital do concurso público foi publicado em 2011 e as provas aplicadas em abril deste ano. Este não é o primeiro processo que aponta alguma irregularidade no certame, segundo Marlon. “Esse é o quarto. Os outros três foram indeferidos. Em um universo de 12 mil candidatos que participaram é normal que dois ou três fiquem insatisfeitos”, explicou Marlon Feijó.
Fonte:gazetadooeste

ACELERE PARA EMOÇÃO
![]() |
Publicidade |
Nenhum comentário:
Postar um comentário