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sexta-feira, 8 de maio de 2020

Uso de hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus falha em novo teste

O tratamento da malária repetidamente defendido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, como um "divisor de águas" na luta contra onovo coronavírus falhou novamente em mostrar um benefício em pacientes hospitalizados com covid-19. Embora o estudo publicado no New England Journal of Medicine tenha certas limitações, os médicos relataram que o uso dahidroxicloroquina não diminuiu o número de pacientes que necessitavam de assistência respiratória nem o risco de morte.

"Não vimos nenhuma associação entre obter esse medicamento e a chance de morrer ou ser intubado", disse o pesquisador principal, Neil Schluger, à Reuters em entrevista por telefone. "Os pacientes que receberam a droga não pareciam se sair melhor."

Entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina, 32,3% acabaram precisando de um ventilador ou morrendo, em comparação com 14,9% dos pacientes que não receberam o medicamento. Mas os médicos eram mais propensos a dar hidroxicloroquina a pacientes mais doentes, então pesquisadores do Hospital Presbiteriano de Nova York e do Irving Medical Center da Universidade Columbia ajustaram as taxas para explicar isso. Eles concluíram que o medicamento pode não ter ferido os pacientes, mas claramente não ajudou.

A hidroxicloroquina, que também é usada para tratar o lúpus e a artrite reumatóide, também não mostrou benefício quando combinada com o antibiótico azitromicina, informou a equipe de Schluger. Somente a azitromicina também não mostrou benefício.

No mês passado, médicos do Departamento de Assuntos dos Veteranos dos EUA relataram que a hidroxicloroquina não ajudou os pacientes com covid-19 e pode representar um risco maior de morte.

Essa análise dos prontuários médicos mostrou uma taxa de mortalidade de 28% quando o medicamento foi administrado em adição aos tratamentos padrão, comparado a 11% apenas com o tratamento padrão.

No último estudo, 811 pacientes receberam hidroxicloroquina e 565 não. "o estudo não deve ser considerado para descartar benefícios ou danos" para o medicamento, disseram os pesquisadores. Ensaios randomizados, o padrão-ouro para testes de novas terapias, devem continuar, acrescentaram./REUTERS





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