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| © iStock Recuperados do novo coronavírus podem desenvolver imunidade, revela estudo |
Um estudo chinês, publicado pela revista Nature mostra que pacientes que foram infectados e se curaram da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, adquiriram anticorpos que podem lhes dar imunidade por longo tempo.
Depois de 19 dias dos primeiros sintomas, os 285 pacientes pesquisados desenvolveram os anticorpos do tipo IgG, em variadas quantidades, mas sem apresentar condições clínicas diferentes. Eis a íntegra (4 mb) da pesquisa.
O gráfico a abaixo exibe a curva de ascendência da evolução de desenvolvimento dos anticorpos:
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| © reprodução/Nature Medicine |
O estudo foi conduzido em 3 hospitais na cidade de Xunquim, que fica próxima à província de Hubei, epicentro da pandemia.
Foram monitorados até receberem alta 63 pacientes com o novo coronavírus. As amostras de soro foram coletadas em intervalos de 3 dias. A taxa geral de soroconversão (produção de anticorpos) foi de 96,8% durante o período de acompanhamento.
Para o oncologista Bruno Filardi, doutor em medicina, esses anticorpos devem durar anos conferindo uma imunidade eficiente aos pacientes, ou pelo menos até a vacina. Segundo ele, o novo coronavírus necessita de uma proteína (S) para promover a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). “Uma mutação [alteração genética] acarretando em uma mudança estrutural o transforma em 1 resfriado sem as catastróficas manifestações que estamos vendo”, explicou o médico nas redes sociais.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou na semana passada, entretanto, que não havia evidência de que curados da Covid-19 desenvolviam imunidade, o que impossibilitava a criação de 1 “passaporte imunológico”.
Foram monitorados até receberem alta 63 pacientes com o novo coronavírus. As amostras de soro foram coletadas em intervalos de 3 dias. A taxa geral de soroconversão (produção de anticorpos) foi de 96,8% durante o período de acompanhamento.
Para o oncologista Bruno Filardi, doutor em medicina, esses anticorpos devem durar anos conferindo uma imunidade eficiente aos pacientes, ou pelo menos até a vacina. Segundo ele, o novo coronavírus necessita de uma proteína (S) para promover a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). “Uma mutação [alteração genética] acarretando em uma mudança estrutural o transforma em 1 resfriado sem as catastróficas manifestações que estamos vendo”, explicou o médico nas redes sociais.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou na semana passada, entretanto, que não havia evidência de que curados da Covid-19 desenvolviam imunidade, o que impossibilitava a criação de 1 “passaporte imunológico”.
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