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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

No RN: Padre potiguar condenado por pedofilia é excomungado

O Tribunal Eclesiástico da Cúria Metropolitana de Natal excomungou o padre José Irineu da Silva, 42 anos, seis anos após ter abusado de um menino de dez anos, na sacristia da Capela de São José Operário, no Distrito de Arapuá, em Ipanguaçu.

A decisão do arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, é a primeira envolvendo um padre denunciado por esse tipo de crime.Padre potiguar condenado por pedofilia é excomungado.

O crime ocorreu no dia 28 de abril de 2011 e, segundo consta nos autos do processo criminal em tramitação no TJ-RN sob nº 00002241920118200163, o padre teria aproveitado de um momento a sós com o menino para apalpar-lhe nas partes íntimas.

“O Sr. José Irineu da Silva, ora denunciado, ao ouvir em confissão o vulnerável (identificação mantida em sigilo), com dez anos de idade, orientou que este se ajoelhasse de costas, logo após colocou-o no colo, e posteriormente lhe colocou em pé, baixando-lhe a roupa, tocou suas partes íntimas — a genitália e os testículos; passou a mão em suas nádegas, deu um beijo".Em agosto do ano passado, Irineu da Silva foi condenado em decisão do juiz Marivaldo Dantas de Araújo, da Comarca de Ipanguaçu, a oito anos de prisão em regime fechado, resultado da denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual. Ele recorreu e aguarda em liberdade uma decisão da Segunda Instância do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte.

O processo criminal, no entanto, está concluso ao relator desde o último dia 12 de junho.A expulsão de José Irineu da Silva foi discretamente publicada no “site” da Arquidiocese de Natal, no dia 30 de junho deste ano, mas sem qualquer referência aos motivos. Diz a publicação:

“O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, por meio da cúria metropolitana, decretou a demissão do estado clerical do padre José Irineu da Silva”, diz a postagem, sem qualquer referência à motivação.

A decisão da Igreja demorou seis anos, e ocorre um ano após a condenação em primeiro grau no TJ-RN.A reportagem da TRIBUNA DO NORTE ouviu fontes da Igreja e da Polícia Civil que acompanharam os processos canônico e o criminal. Os processos, segundo as fontes, tinha tramitações morosas. Mesmo após ser condenado na primeira instância, a decisão demorou a ser oficialmente publicada para conhecimento da sociedade através do Diário da Justiça. Ato que só ocorreu por determinação do então presidente do Tribunal de Justiça, o desembargador Cláudio Santos.

O processo canônico só foi aberto quase dois anos após a denúncia, quando o então Arcebispo de Natal, Dom Matias, aconselhou-se com Dom Fernando José Monteiro Guimarães [à época da Diocese de Garanhuns].

O atual arcebispo de Natal e sucessor de Dom Matias, Dom Jaime Vieira Rocha, chegou a manter audiência com a juíza da Comarca de Assu para inteirar-se do teor do processo. Após a condenação em Primeira Instância, em 2016, e sob pressão da Santa Sé, há a determinação para que o processo canônico seja retomado e concluído. Mas constatou-se que esse processo havia sumido, o que demandou a necessidade de abrir uma nova investigação no âmbito da Igreja.

De acordo com uma fonte que já atuou na Arquidiocese de Natal, diante da recomendação da Nunciatura e da possibilidade de uma nova condenação na Justiça; o arcebispo determinou ao presidente do Tribunal Eclesiástico, Pe. Julio Cesar, que seguisse com a tramitação do processo canônico.Hoje, Irineu da Silva faz parte da Igreja Apostólica Vetero Católica no Brasil, onde atua como promotor vocacional.

A enciclopédia Wikipédia define que trata-se de uma Igreja Católica Nacional que não está em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana, principalmente por negar o dogma romano da infalibilidade papal e por admitir uma postura menos rígida diante de algumas determinações da Igreja Romana em questões que dizem respeito à obrigatoriedade do celibato sacerdotal e à proibição do divórcio, dentre outras causas.
 
 
 
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