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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Um mês após início de ataques no RN, apenas um presídio tem bloqueador

Bloqueadores foram apontados como motivo dos ataques no RN.
Segundo secretário, Alcaçuz será a próxima unidade a receber equipamento.

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Bloqueadores de celular foram instalados no dia 28 de julho na Penitenciária Estadual de Parnamirim,
 um dia antes do início dos ataques (Foto: Reprodução)

Apontados como motivo da série de ataques registrada no Rio Grande do Norte, os bloqueadores de celular da Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) continuam sendo os únicos do sistema penitenciário do estado. Um mês após o início dos ataques, nenhuma outra unidade prisional recebeu a instalação dos equipamentos. No entanto, segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), já foi assinado o contrato para instalação de novos bloqueadores em mais um presídio do estado.

De acordo com o secretário Wallber Virgolino, a próxima unidade a receber os bloqueadores será a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior unidade prisional do estado. Segundo o secretário, o contrato para a instalação dos bloqueadores já foi assinado, no entanto, por questões de segurança, a secretaria não vai divulgar a data da implantação do sistema.

“Os contratos para a instalação de bloqueadores em Alcaçuz já foram assinados, já superamos todos os trâmites burocráticos. Existe uma previsão para que a empresa contratada coloque os aparelhos em funcionamento na unidade, mas ainda não podemos divulgar por motivos de segurança", explicou Virgolino.

Apontado como principal motivo para o início dos ataques, a instalação dos bloqueadores de celular foi tratada pelo Governo do Estado como uma questão essencial para manter o controle do sistema prisional. Durante os ataques, o governador Robinson Faria chegou a afirmar que pretendia instalar os bloqueadores em todos os presídios do estado. No dia 17 de agosto, o governador declarou em um programa de rádio da capital potiguar que pretendia instalar os bloqueadores nas principais unidades prisionais do estado em 30 dias.

Segundo Virgolino, o governo ainda tem o planejamento de instalar os bloqueadores no estado, no entanto, a maioria ainda segue na fase burocrática. “Temos esse planejamento de instalar, pelo menos inicialmente, nas penitenciárias, deixando os CDPs para depois. Mas existe uma série de questões relacionadas a adequação ao orçamento para que isso seja possível”, disse.

Ainda de acordo com o secretário, a implantação do sistema de bloqueadores em Alcaçuz vai custar R$ 59 mil mensais. No caso do PEP, o valor pago pela instalação e manutenção dos bloqueadores é de cerca de R$ 23 mil mensais.
 
Ataques no RN foram uma reação de presos à instalação de
 bloqueadores de celular em presídio da Grande Natal (Foto: PM/Divulgação)

Ataques
A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária de Parnamirim, feita no dia 28 de julho, é apontada pelo governo do estado como a principal motivação para os ataques. O primeiro aconteceu no dia 29, quando um micro-ônibus foi incendiado em Macaíba, cidade da Grande Natal. Desde então, a Secretaria Estadual de Segurança Pública já contabiliza 118 atos criminosos em 42 cidades potiguares. Ainda segundo a Sesed, 112 pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento nos crimes.

Os principais alvos dos criminosos eram ônibus, carros, prédios da administração pública e bases policiais em todo estado. Um dos acessos ao Aeroporto Internacional Aluízio Alves, e até mesmo a vegetação do Morro do Careca – um dos principais cartões-postais do RN – também já sofreram atentados.
 
Tropas federais iniciam 'operação Potiguar' em Natal (Foto: Fabiano de Oliveira/ G1)

Tropas federais
Com a situação fora de controle, o Governo do Estado pediu o reforço de tropas federais para reforçar a segurança da população e conter os ataques. Durante 21 dias, a operação Potiguar reuniu 1200 homens das Forças Armadas em Natal e região Metropolitana com o objetivo patrulhar as principais vias da Grande Natal, os pontos turísticos e o aeroporto de Natal.

Na segunda-feira (22), o comandante da Operação Potiguar, general de Brigada Jayme Otávio Queiroz, disse ao G1 que a ação foi bem sucedida. "A missão dada foi excelentemente cumprida. Chegamos ao Rio Grande do Norte em uma situação de conflito, com ataques criminosos, danos a patrimônio, insegurança. Vamos deixar o Estado com a paz restabelecida, com tudo dentro da normalidade", disse.
 
Avião da Polícia Federal decolou com 21 presos; destinos são presídios federais no Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia (Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi)
 
Do G1 RN
 

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