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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Assassinos de empresário em Caraúbas estão mortos, diz delegado

Três homens foram mortos ao trocarem tiros com policiais em Umarizal.
Dois deles eram procurados pela morte do dono da Vigilância Puma.


 
Gustavo da Silva Nogueira, também conhecido como ’Nego Velho’, e Erico Soares Lopes,
 o ‘Leco’, eram procurados pela polícia; ele foram socorridos, mas não resistiram
 (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Francisco Trajano de Souza
(Foto: Arquivo Pessoal
)

Os dois homens suspeitos de terem assassinado o dono de uma empresa de vigilância na região Oeste potiguar, crime ocorrido no dia 27 de junho na cidade de Caraúbas, também estão mortos. Gustavo da Silva Nogueira, mais conhecido como ‘Nego Velho’, e Erico Soares Lopes, o ‘Leco’, foram baleados ao trocarem tiros com policiais civis e militares. Eles ainda foram socorridos ao hospital, mas não resistiram. 
 
 O confronto aconteceu na manhã desta sexta-feira (15) na zona rural de Umarizal, município vizinho a Caraúbas. Na noite anterior, também durante um confronto com a polícia, já havia sido morto Talisson Júnior. As informações são do delegado Erick Gomes, que participou da operação.

“Nossa missão era prender os suspeitos. Tínhamos mandados de prisão contra os três. Mas, como eles reagiram e atiraram contra os policiais, o revide foi inevitável. Uma viatura, inclusive, chegou a ser atingida”, frisou. Ainda de acordo com o delegado, com os suspeitos foram apreendidas uma escopeta e uma pistola, além de diversas munições, drogas e motocicletas roubadas.
Helicóptero Potiguar 01 auxiliou a operação
conjunta da Polícia Civil e Militar em Umarizal
(Foto: Divulgação/ Sesed)
 
Ao G1, Erick explicou que a operação foi deflagrada na noite da quinta (14), logo após um trabalho de investigação que conseguiu localizar os endereços dos fugitivos. “Fizemos uma primeira tentativa de prender os envolvidos, mas não deu certo. Houve uma intensa troca de tiros e um dos procurados, o Talisson Júnior, acabou morrendo. Na ocasião, os outros dois conseguiram fugir”, ressaltou.

O capitão da PM Inácio Brilhante, que também participou da operação, contou que as equipes que participaram do confronto continuaram as buscas pela dupla durante toda a noite e madrugada. O helicóptero Potiguar 01, aeronave da Secretaria de Segurança Pública, chegou a dar apoio às diligências. “Já na manhã da sexta, por volta das 10h30, houve uma segunda abordagem. Os suspeitos foram cercados no Sítio Caiçara, onde novamente reagiram e mais uma vez atiraram contra os policias. Houve novo revide e os dois acabaram atingidos pelos disparos. Eles ainda foram socorridos para o Hospital Regional de Caraúbas, mas infelizmente não resistiram”, acrescentou.


Ainda de acordo com o delegado, Gustavo Nogueira e Erico Soares respondiam a diversas ações penais, sobretudo crimes de homicídio. “Gustavo era suspeito de ter matado cerca de dez pessoas somente em Caraúbas. Já o Erico, era apontado como assassino de cinco pessoas só em Umarizal”, revelou.

A morte do empresário
Francisco Trajano de Souza, de 45 anos, dono da Vigilância Puma, estava na frente de casa quando foi atingido por vários disparos. O crime aconteceu por volta das 19h. Além do empresário, alvo do ataque, também foram baleados dois adolescentes de 16 anos que trabalhavam para ele, e mais um homem e sua filha, que são vizinhos do empresário e também estavam na calçada. Internado em estado grave, um dos rapazes morreu no dia seguinte. Mateus Rodrigues dos Santos tinha 16 anos.

 
Após o ataque, vítimas dos criminosos foram socorridos aos hospital de Caraúbas 
(Foto: Gidel Morais/Icém Caraúbas)

Segundo a polícia, os assassinos foram dois homens que se aproximaram numa motocicleta, estacionaram o veículo numa esquina e caminharam até onde estava o empresário. Na casa de Francisco Trajano também funcionava o escritório da empresa.

Ódio de vigilantes
“Os criminosos de Caraúbas têm ódio de vigilantes". Isso porque, segundo Erick Gomes, "os vigilantes ajudam o trabalho da polícia”. Nos últimos anos, ainda de acordo com o delegado, sete vigilantes da cidade já sofreram atentados. Seis foram mortos. O último caso, antes do ataque desta segunda, aconteceu em dezembro do ano passado. Na ocasião, foi assassinado o gerente da própria Vigilância Puma, Antônio Carlos Lacerda, de 33 anos. Ele foi atingido por tiros de pistola 9 milímetros (de uso restrito do Exército brasileiro) e espingarda calibre 12.
 
Anderson BarbosaDo G1 RN
 

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