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quarta-feira, 7 de setembro de 2022

O 7 DE SETEMBRO DE MANOEL BEZERRA



Diziam: “Lá vem escola de ‘Manel’ Bezerra”, ao se referirem ao Grupo Escolar Severino Bezerra Cavalcanti lá de Boa Hora. E lá vinha mesmo, puxada pelo seu diretor de honra, a escola trazia faixas sobre reivindicações aos interesses do povo. Representados se sentiam os homens e as mulheres do campo, que pouco tinha voz, mas encontravam na astúcia e audácia de Manoel uma fonte de amparo e esteio. Manoel era desses que não ficava calado ante as injustiças e interesses escusos dos administradores. Sua voz e seu jeito de reivindicar eram conhecidos por toda Santa Cruz.

Ao som da banda marcial, vinham os alunos, os filhos e as filhas dos agricultores, os estudantes da escola, representando as belezas e o trabalho duro do agricultor.

Por isso que é impossível, em dias de 7 de setembro, olhar para o céu e ao sentir o cheiro da brisa, não lembrar do meu irmão Manoel Bezerra.

Amava a pátria, amava Santa Cruz e amava o homem do campo. Manoel marcou uma geração, pelos desfiles de 7 de setembro, que ao gritar liberdade os grilhões do poder, assumia a voz dos que muitas vezes não têm voz.


Manoel foi meu exemplo e permanece vivo na memória de todos os que o amavam e o admiravam profundamente.
O 7 DE SETEMBRO DE MANOEL BEZERRA





CLEUDIA BEZERRA PACHECO

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