Faltando uma semana para o início das atividades da Copa do Mundo 2022, que começa no próximo dia 20, a informação dos 6,5 mil trabalhadores imigrantes que morreram trabalhando no Catar, onde evento será realizado, voltou a circular.
O fato, divulgado em forma de um relatório pelo jornal ‘The Guardian’, é de fevereiro de 2021 e, apesar de ser o maior número de mortes já registrados em uma copa, o país rejeitou os pedidos para indenizar os trabalhadores mortos ou feridos envolvidos nas obras do torneio de futebol.
O ministro do Trabalho do país asiático, Ali bin Samij Al-Marri, disse que o pedido “de uma campanha de indenização é uma estratégia de comunicação”. Já representantes da Fifa, instituição que rege o futebol mundial, garantiu que há um “diálogo contínuo” sobre o conteúdo, mas no primeiro comentário público do governo, Al-Marri garantiu que a proposta era inviável.
Países também pressionam a FIFA por respostas às mortes. Dez países do Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos e Trabalhistas da UEFA pressionaram a instituição por respostas sobre o fundo de compensação para trabalhadores da Copa do Mundo 2022.
O grupo também pede garantias do governo do Catar e da FIFA sobre a segurança dos torcedores, inclusive do membros do grupo LGBTQIA+, já que no país homossexualidade é algo ilegal. Do Dário de Goiás!
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