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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

São Tomé: Museu Quilombola Gídeo Véio de Gameleira se prepara para a sua reinauguração



Neste fim de semana, algumas lideranças que fazem parte das comissões de organização do Museu Quilombola Gídeo Véio, estiveram reunidas com os representantes do Centro de Comunicação e Documentação Popular (CECOP), com Flávio Ferreira e Nilton, que são professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Na ocasião, além das reuniões, fizemos algumas visitas ao Museu, e também a plantação da muda da Gameleira, a árvore que denomina o nome da Comunidade Quilombola de Gameleira.

O professor Flávio é pesquisador da história da Comunidade Quilombola, assim como Maria Lúcia, que realizou pesquisas posteriores. Ela é bisneta de Gídeo Véio (escravo fujão), e fundadora do Museu.

A fundação, a manutenção e a continuidade das ações desenvolvidas por meio do Museu tem como objetivo preservar e difundir a memória e história da Comunidade.

Através, do trabalho realizado por esses pesquisadores, a comunidade pode entender melhor a sua origem, buscando compreender que o reconhecimento enquanto Comunidade Quilombola, se deu através da existência de Gídeo Véio, um "escravo fugido" das fazendas de gado da região de Santa Cruz - RN, nos séculos XVII e XVIII, refugiando-se no Olho d'água, que é uma nascente situada dentro da Comunidade.



O Museu Quilombola Gídeo Véio foi fundado no ano de 2016, tornando-se um marco de afirmação da existência da Comunidade Quilombola de Gameleira, a qual fica localizada no município de São Tomé - RN.

No ano de 2020, a instituição apresentou dois projetos, os quais foram contemplados pela Lei Emergencial Aldir Blanc,

um proposto pela professora Ana Paula Galdino, integrante da Comunidade Quilombola, e responsável pela comissão de Ações Educativas e Culturais do Museu, junto ao professor João Paulo.

E o outro projeto foi apresentado pela ong CECOP.

Com esses recursos financeiros foram adquiridos equipamentos, recursos tecnológicos para produções gráficas e audiovisuais, e no momento, o espaço físico está passando por um processo de modernização, melhorando assim, não só a estrutura como também a organização de todo o acervo de objetos disponíveis, visando a sua reinauguração. Texto: Ana Paula Galdino / Fotos: Paulo Gomes!









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