No Museu, os cochichos e os fuxicos não andam soltos por aí. Estão ligados à cultura nordestina como forma de homenagear as mãos das artesãs da região do Trairi. Vendo este banco que servira de acento nos fins de tarde para minha avó Benedita Leopoldina e outros antepassados meus, hoje conservado graças ao Museu, não pude me conter a analogia de que os bancos que antes serviram como adornos dos grandes feixes de algodão, hoje sustentam o que as mãos criativas são capazes de criar.
Porque o Museu sempre será a casa dos grandes talentos que habitam, muitas vezes esquecidos ou ainda para serem descobertos, nas casas da nossa gente. Afinal, cultura é alma do povo como um todo.
CLEUDIA BEZERRA PACHECO
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