Se você acha que pode acessar de tudo usando o Google, não tem ideia do que alguns funcionários contratados pela companhia fazem para manter o conteúdo hardcore longe das vistas do grande público. Não estamos falando apenas de erotismo, mas de cenas reais de dar arrepios, contendo pornografia infantil, decapitações e suicídios.
Um ex-funcionário que ficou encarregado dessa função durante um ano deu uma entrevista ao site Buzzfeed contando detalhes sobre o trabalho. Sem revelar o nome, ele disse que havia dias em que analisava até 15 mil arquivos para evitar que a ferramenta de buscas levasse o internauta a esse tipo de conteúdo, o que poderia ter uma repercussão séria para a companhia.
"Uma das partes mais chocantes do meu trabalho era relacionada à pornografia infantil, que também é o maior problema para as companhias de internet. Por lei, você tem que tirar o conteúdo do ar em até 24 horas depois de ser notificado pelas autoridades federais. E ninguém de dentro da Google quer fazer isso", afirma.
internet
Ele relata que, quando foi trabalhar na Google, tinha acabado de se formar e era experiente no uso de mídias sociais. "Por telefone, o recrutador me informou que eu iria lidar com 'conteúdos sensíveis'. Não me ocorreu que eu faria o trabalho sem nenhum suporte técnico ou emocional", afirma. Como o contrato era temporário, a empresa o dispensou após um ano, mas forneceu apenas uma sessão de terapia.
"Eu não tinha ninguém para conversar. Não podia falar sobre esse tipo de coisa em casa, com minha namorada, para não incomodá-la. Por sete, oito ou nove meses, eu procurava por essas coisas e achava que estava bem, mas estava me colocando em um lugar muito sombrio", diz. Segundo ele, funcionários contratados sob essa condição não costumam ser tratados como verdadeiros talentos pela empresa que tem os escritórios mais inovadores do mundo. "Se você foi contratado para essa função, você não passa de um nome e um departamento para eles".
Fonte: www.administradores.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário