
Em busca de proteção contra as picadas, principalmente as grávidas, – temendo o risco de transmissão de doenças neurológicas ao bebê – , se deparam com preços díspares entre os diversos tipos de produtos. Como os preços são liberados, o poder do consumidor é não aceitar o abuso e procurar o lugar mais em conta para comprar.
Desde que o combate ao mosquito se tornou assunto de saúde pública devido ao aumento de incidência de dengue, febre chikungunya e zika vírus, os preços dos repelentes dispararam no mercado. Os diferentes produtos podem ser encontrados por preços que variam de R$ 10 a R$ 50.
Orientação
A médica Tereza Cardoso, chefe da Vigilância Epidemiológica de São José dos Campos, alerta para os cuidados no uso dos repelentes. Segundo ela, não é recomendável usar repelentes comuns em crianças com menos de dois anos. Existem produtos específicos para bebês, mas que devem ser indicados pelo pediatra.
Para crianças acima de dois anos até a adolescência, a indicação é um repelente de baixa concentração. Já para os adultos, apenas duas substâncias são consideradas repelentes: a deet e a Icaridina - a composição do produto deve ser vista no rótulo do repelente.
Citronela, complexo B e outras substâncias não têm eficácia comprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A médica ainda afirma que a aplicação do repelente deve ser feita apenas três vezes por dia, de preferência de manhã e ao entardecer, períodos em que o mosquito da dengue age.
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