As agências espaciais europeia (ESA, na sigla em inglês) e americana
(Nasa) divulgaram na segunda-feira uma imagem registrada em 9 de outubro
pelo telescópio espacial Hubble mostrando o cometa Ison - apelidado,
devido ao seu brilho, de "cometa do século".
Na imagem, o núcleo sólido do cometa é muito pequeno, mas íntegro.
Se tivesse se partido - uma possibilidade considerada pelos astrônomos,
uma vez que o Sol esquenta lentamente o cometa durante sua aproximação e
poderia até destruí-lo -, o telescópio teria provavelmente identificado
evidência de múltiplos fragmentos.

Dependendo do destino do cometa ao passar perto do Sol, o cometa Ison poderia se tornar um espetáculo nos céus ou, pelo contrário, uma decepção. De acordo com a Agência Espacial Europeia, o corpo celeste poderia se desintegrar completamente. Qualquer que seja seu destino, o cometa será observado com muito intersse por missões da Nasa, da ESA e de outros observatórios, dedicados a estudar esse visitante gelado pelos próximos meses.
Descoberto em setembro de 2012 por dois astrônomos russos, o Ison foi chamado de "cometa do século" após algumas previsões que indicavam que ele poderia aparecer tão grande como a Lua Cheia para quem vê da superfície da Terra. Contudo, isso depende de sua passagem pelo Sol.
Descoberta
O Ison foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok em setembro de 2012. O nome dado foi o da instituição na qual os dois trabalham, a International Scientific Optical Network.
No dia 28 de novembro, ele deve chegar a uma distância não muito maior do que um milhão de quilômetros da superfície da estrela.
Se o cometa sobreviver a esta passagem, deve se afastar do Sol ainda mais brilhante do que antes e poderá iluminar os céus da Terra em janeiro de 2014.
No entanto, cometas são imprevisíveis, e o Ison poderá se desintegrar durante a passagem nas proximidades do Sol.
Fonte: Terra/Astronews
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