
Segundo a Justiça Federal de Mato Grosso do Sul, a ação penal na qual o agora ex-coordenador do Bolsa Família em Antônio João é réu — por “inserção de dados falsos em sistema” da administração pública — está nas alegações finais de MPF e defesa. Já a ação por improbidade administrativa ainda está na fase de depoimentos.
“Um agente de Saúde de Antônio João/MS (...) requereu à sra. Raquel que levasse seu filho, Billy Flores da Rosa, ao posto médico para que fosse realizada pesagem”, afirma a denúncia do MPF, ajuizada na Justiça Federal de Ponta Porã em 2009. “Para surpresa do agente, Raquel informou que Billy era seu gatinho de estimação”.
Chamada para esclarecimentos, “a sra. Raquel, ciente de que havia delatado o marido, informou que o correto seria (o nome) de um sobrinho”. Depois, para “frustrar as investigações”, o nome do sobrinho foi trocado pelo de uma sobrinha, e o da mulher de Eurico, pelo da cunhada. Segundo o MPF, Eurico confessou o cadastro do gato.
Na Paraíba, a Operação Pão e Circo, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) do MP estadual com a PF e a CGU em junho, descobriu que um empresário de Guarabira (PB) dono de uma agência de eventos — envolvida no esquema alvo da operação, de fraudes em licitações e outras irregularidades em eventos no estado — teria usado como “laranjas” moradores de baixa renda inscritos no CadÚnico.
Fonte: O Globo

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