
As chances de a greve se encerrar e a situação se normalizar
a partir da próxima quinta-feira (27) aumentaram depois que a presidente do
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira,
reconheceu a melhora da proposta.
— O Comando Nacional avalia que a proposta tem avanços nas
principais reivindicações dos bancários, como aumento real de salários maior
que ano passado, valorização do piso, PLR e auxílios alimentação e refeição.
Vamos indicar a aprovação nas assembleias.
Os patrões elevaram a oferta de reajuste para 7,5%, sendo 8,5% de aumento
do piso salarial e dos auxílios refeição e alimentação. Além disso, foi
oferecida também a ampliação na PLR (Participação nos Lucros e Rendimentos), a
10%.
A nova rodada de negociações foi feita após uma semana de
greve, iniciada no último dia 18. Segundo a Contraf, na última segunda-feira
(24) estavam fechadas 9.386 agências e centros administrativos nos 26 Estados e
no Distrito Federal. Na sexta-feira (21), haviam paralisado as atividades os
funcionários de 9.092 unidades no País. Antes da greve, a Fenaban propôs
reajuste salarial de 6% (0,58% de aumento real), mas os trabalhadores
rejeitaram a proposta. Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25%
(aumento real de 5%, com o desconto da inflação), piso salarial de R$ 2.416,38
(atualmente é R$ 1.400), participação nos lucros e resultados de três salários
mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 nos
valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da
décima terceira cesta-alimentação, além da criação do décimo terceiro auxílio-refeição.
cardososilva
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