Presidente sancionou o programa Mais Médicos, que envia médicos para regiões remotas do país
A presidente Dilma
Rousseff agradeceu ao médico cubano Juan Delgado, 49, que foi vaiado ao
desembarcar no aeroporto de Fortaleza, em agosto passado. O ato gerou
repúdio do governo. Pouco antes, o ministro Alexandre Padilha (Saúde)
classificou o episódio de “corredor polonês da xenofobia”. “Não apenas
pelo fato de ele ter sofrido um imenso constrangimento ao chegar ao
nosso país, do ponto de vista pessoal e do governo, eu peço nossas
desculpas a ele”, discursou a presidente.

Em julho, Dilma participou de evento semelhante ao lançar o Mais Médicos. Agora, num salão com ministros, deputados e senadores, sancionou hoje a lei, com alguns ajustes feitos pelo Congresso Nacional.
Dilma Rousseff ao lado do médico cubano, Juan Delgado, e do ministro da Saúde, Alexandre Padilha
Tramitação
Durante a tramitação na Câmara e no Senado, o governo atuou para evitar grandes alterações ao texto original -com isso, foi mantida a essência do programa, como a permissão para que médicos formados no exterior sem revalidação de diploma possam atuar no Brasil por um determinado período.
A mudança mais expressiva feita na medida provisória permitirá agora acelerar o programa: caberá ao Ministério da Saúde, e não mais aos conselhos regionais de medicina, a tarefa de emitir os registros dos médicos intercambistas. O governo alegava que as entidades, contrárias ao programa, estavam atrasando propositalmente a emissão dos documentos.
A primeira etapa do Mais Médicos registrou a participação de 1.258 profissionais, entre aqueles formados no Brasil e no exterior. Na segunda rodada, foram inscritos 2.149 médicos (2.000 deles de Cuba), além de 416 profissionais com diploma nacional - balanço preliminar mostra que, desses, apenas 171 se apresentaram aos municípios.
De acordo com o Ministério da Saúde, 1.232 médicos já estão atuando em postos de saúde em todo o pais. No mês passado, 320 mil consultas foram feitas pelos médicos do programa.
Tramitação
Durante a tramitação na Câmara e no Senado, o governo atuou para evitar grandes alterações ao texto original -com isso, foi mantida a essência do programa, como a permissão para que médicos formados no exterior sem revalidação de diploma possam atuar no Brasil por um determinado período.
A mudança mais expressiva feita na medida provisória permitirá agora acelerar o programa: caberá ao Ministério da Saúde, e não mais aos conselhos regionais de medicina, a tarefa de emitir os registros dos médicos intercambistas. O governo alegava que as entidades, contrárias ao programa, estavam atrasando propositalmente a emissão dos documentos.
A primeira etapa do Mais Médicos registrou a participação de 1.258 profissionais, entre aqueles formados no Brasil e no exterior. Na segunda rodada, foram inscritos 2.149 médicos (2.000 deles de Cuba), além de 416 profissionais com diploma nacional - balanço preliminar mostra que, desses, apenas 171 se apresentaram aos municípios.
De acordo com o Ministério da Saúde, 1.232 médicos já estão atuando em postos de saúde em todo o pais. No mês passado, 320 mil consultas foram feitas pelos médicos do programa.
Fonte: Folhapress/Correio da Bahia
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